
O Super-Alimento das Alturas
12/12/2016
Para alunos de Jornalismo ou Comunicação em Geral
28/02/2017Em discussão estão ondas de alta frequência, de 24 GHz a até 60 GHz, e ondas menores, de 600 MHz a 700 MHz. É uma questão de física. Com um cano largo, você pode levar mais água, mas mais perto. Com um cano fino, vai mais longe, mas leva pouca água”, compara Castro.
O mais provável é que duas faixas sejam operantes em 2019, quando a padronização do 5G deve ser aprovada pela União Internacional das Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês). A de ondas de maior amplitude,com alcance de poucos metros, deve operar nas pequenas células para transmissão “indoor” e pontos de acesso nas fábricas e nos postes de cidades inteligentes.
As ondas mais baixas e com grande alcance podem operar em soluções no campo ou levar sinal a lugares com poucas antenas.
Essa é uma das preocupações do Brasil. O Plano Nacional de Internet das Coisas, que deve ser apresentado ainda em setembro, define como uma de suas verticais a digitalização do agronegócio. Com ondas de baixo alcance seria inviável operar máquinas e coletar dados da lavoura.
“O Brasil vai navegar no mar dos outros, sem criações próprias, então precisamos de soluções específicas para um país como o nosso, para levar internet rápida para o interior e modernizar o campo”, diz Sérgio Kern, diretor da Telebrasil, que organiza o fórum 5G Brasil, com entidades do setor.
PIONEIROS
Alguns países disputam o lançamento do 5G no mundo. As melhores apostas são Japão e Coreia do Sul. Ambos deverão receber os jogos Olímpicos nos próximos anos -Tóquio em 2020 e os jogos de inverno de PyeongChang, em 2018- e querem usar a nova tecnologia para impressionar o público.